domingo, 1 de abril de 2012

1° Mês de Terapia Hormonal TMF

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olá boa noite a todos, e que bom estar de volta com todos vocês novamente.  Bem, como prometido estou aqui para relatar todas as minhas experincias na minha transformação, já que estou decidida a ser o que sou, e não quero viver um dia a mais como Gabriel Teodoro.

No primeiro mês não houve tantas mudanças ou melhor quase nada, porém:

Esse são os medicamento que uso:

 - Espirolactona 100mg, que abaixou minha pressão e tive alguns epsódios de tontura, mais isso começou apartir do 15°, mais depois sintomas sumiram;

- Sinto um pouco cansada, e com dores que eu não tinha antes na musculatura, talvez fraqueza;

- Meus seios só estão um pouco doloridos e um pouco sensiveis, mais só quando a roupa é justa demais e me deito, porém teve um leve aumento, mais nada exagerado;

- Tive alguns epsódios de dores de cabeça, mais que já passaram, talvez tenha sido a espirolactona.

-Meus cabelos cresceram muito bem, até asustei, talvez seja efeito da finasterida de 2 mg que uso;

- e por último, estou um pouco extresada e fico deprimida boa parte do tempo, talvez pela minha espectativas...faculdades..emprego ...essas coisas.


Bom essas foam minha observações! Até mais...

A desumanização camuflada

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Trabalhadoras transexuais em destaque Por Jaqueline Gomes de Jesus em 13/03/2012 na edição 685

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Muito bom, vale a pena ver!


Entre discussões infantis sobre o que é ser mulher e depoimentos naturalizantes, que defendem a formatação dos corpos, disfarçados de elogio, grande parte da mídia aproveitou o Dia Internacional da(s) Mulher(es) para tratar dos desafios das mulheres que vivenciam a transexualidade, mesmo que de forma limitada.
Ao longo dos últimos anos, o tema tem sido mais abordado, mesmo que com base em muita desinformação e com enfoque em aspectos “curiosos”, voltados apenas a procedimentos cirúrgicos ou dificuldades relativas ao registro civil, como se fossem o único elemento importante na vida de pessoas transexuais de ambos os gêneros, desconsiderando a sua diversidade de vivências como seres humanos – em casa, na rua, no trabalho.
As mulheres sempre participaram do mundo do trabalho: subalternizadas, mas estavam lá. A partir das novas ideias e comportamentos trazidos com o movimento feminista e a liberação sexual, a percepção sobre quem são as mulheres se ampliou, deixou de apenas se remeter à mulher branca, abastada, casada, com filhos, e passou a acatar a humanidade e a feminilidade de mulheres outrora invisíveis: negras, indígenas, pobres, com necessidades especiais, idosas, lésbicas, bissexuais, solteiras etc. e, recentemente, transexuais.
Revolução silenciosa
Entretanto, ainda hoje, no século 21, as mulheres transexuais sofrem para terem garantido o direito à identidade, a serem reconhecidas social e legalmente pelo gênero com que se identificam e querem ser identificadas. Jovens desistem de estudar em escolas onde são agredidas diariamente, quando não são expulsas. Desprezadas por suas famílias, são novamente violentadas e igualmente expulsas. Apesar de tanta dor e exclusão, elas perseveram por causa da felicidade íntima que sentem por serem quem são, amam e são amadas por alguns, formam famílias.
A vida corporativa reflete a discriminação a que são submetidas na sociedade. Mesmo que se tornem adultas qualificadas, veem restringidas suas oportunidades de trabalho: permitem-lhes ser cabeleireiras, costureiras, artistas ou prostitutas. Nada mais. A sociedade que despreza essas mulheres é a mesma que as explora, de maneira hipócrita, financiando um mercado movimentado de pornografia e desumanização.
A empregabilidade das pessoas transexuais é um aspecto crucial para sua cidadania, porém esquecido pelo poder público. Entretanto, algumas dessas mulheres, em função de lutas individuais e reivindicações dos movimentos sociais, conseguem se destacar, ocupam outros espaços, sobrevivem para se tornarem símbolos, nesta e naquela organização, de uma mudança profunda neste país: o entendimento de que a identidade de gênero não é determinada por cromossomos, órgãos genitais, documentação ou cirurgias, ela é determinada pela forma como as pessoas se identificam, como se sentem e como preferem ser tratadas neste mundo. É uma revolução silenciosa.
A mídia tem muito a contribuir
Apesar de haver pessoas transexuais nos diferentes espaços sociais, políticos, técnicos ou acadêmicos, a visibilidade dessas pessoas nos meios de comunicação, é concentrada no aspecto marginal ou criminal vivido por uma parcela dessas, em função da discriminação que vivenciam, e pouco no seu cotidiano, como se não interessasse conhecer as demandas profundas de tais homens e mulheres.
Há muito por se fazer. A maioria dos ambientes de trabalho continua a obrigar mulheres transexuais a se vestirem, a se identificarem publicamente e a utilizarem banheiros que não correspondem a quem elas são. Desrespeito que se tenta justificar com normas e costumes autoritários. Felizmente, aumenta o número de locais de trabalho que entendem os direitos das pessoas e se tornam espaços de libertação para as pessoas transexuais.
Não é difícil e não envolve muitos custos porque no fim das contas as mulheres transexuais só pedem para serem vistas como seres humanos e tratadas como elas são: mulheres. E a mídia tem muito a contribuir nesse sentido: basta apresentá-las com respeito, como qualquer pessoa merece.
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[Jaqueline Gomes de Jesus é psicóloga e doutora em Psicologia Social e do Trabalho pela Universidade de Brasília]

Zagueira 'transexual' de Samoa Americana diz querer ajudar o país

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Ainda faltam cerca de 900 dias para a Copa do Mundo do Brasil, mas as eliminatórias já acontecem do outro lado do mundo e revelam histórias surpreendentes. É o caso, por exemplo, das ilhas do Pacífico, que brigavam pela chance de disputar com outros países da Oceania e, depois, com o quarto colocado de Caribe, América do Norte e Central uma única vaga no campeonato. Samoa, Samoa Americana, Ilhas Cook e Tonga jogaram entre si em busca da possibilidade de vir ao Brasil em 2014. Uma disputa marcada por histórias como a de Jahya. A zagueira de Samoa Americana é 'transexual', e conseguiu no campo o direito de defender a seleção masculina de seu país. Sem preconceitos. Saiba mais no vídeo acima do Jornal da Globo.

"Eu costumo dizer que já alcancei meus sonhos, mudando a história do futebol de Samoa Americana e ajudando outras pessoas que se sentem diferentes. Eu quero ajudar mais gente. Não apenas transexuais, mas todos que se sentem discriminados de alguma forma. Eles precisam ir à luta e alcançar sonhos" diz a zagueira.

Jahya já ajudou Samoa Americana a conseguir um feito histórico: sua primeira vitória em competições oficiais. É a pior seleção do mundo, segundo o ranking da Fifa, e que já sofreu a pior goleada da história do futebol: 31 a 0, contra a Austrália. Até as eliminatórias, Samoa Americana havia disputado 40 jogos, sendo derrotada em 38 partidas e empatado nas outras duas. Foram 292 gols contra, e apenas 21 a favor. A incrível marca durou até o duelo contra Tonga, vencido por 2 a 1.

"Nós conseguimos! Hoje nós fizemos história" comemorou um dos marcadores, Ramim Ott.

O sonho, no entanto, durou apenas até a última rodada. Com campanhas semelhantes (uma vitória e um empate), Samoa e Samoa Americana disputaram a vaga na segunda fase. E em um jogo que parecia se encaminhar para um empate sem gols, a classificação surgiu no último minuto. Diante das 345 pessoas que foram ao estádio Joseph Blatter, em Samoa, Malo marcou o gol da vitória e permitiu à seleção da casa continuar na disputa por uma vaga em 2014.

"Nem sei o que dizer. São lágrimas de felicidade. Nós vamos para a próxima fase das eliminatórias!" comemorou Faiuasso, craque da seleção de Samoa.

Jahya nasceu homem, mas de acordo com a cultura da polinésia pôde ser criado como mulher (a espécie de terceiro gênero é chamada de "fa'afafine"). Ou seja, não se caracterizou uma mudança de sexo, comum nos casos em que a nova identidade é adqurida.

mada de 'mulher' por técnico, transexual afirma: ‘A equipe me aceita’

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Johnny Saelua diz que companheiros da seleção de Samoa Americana o respeitam bastante e que ser 'fa'afafine' é um costume normal do país



  Depois de ajudar sua seleção a ganhar o primeiro jogo oficial da história, a zagueiro Johnny Saelua, de Samoa Americana, ganhou destaque na imprensa mundial. Não por ter feito gol na vitória por 2 a 1 sobre Tonga, pelas eliminatórias da Oceania para a Copa de 2014, na última quarta-feira, mas por se tratar de uma jogadora transexual.

"A equipe me aceitou, e nós mantemos respeito mútuo. É o máximo, faz parte da cultura" afirmou a zagueira ao "New York Times".

Johnny Saelua nasceu homem, mas de acordo com a cultura da Polinésia, ela pôde ser criada como mulher (que são chamadas de "fa'afafine"). Ou seja, não realizou a readequação de mudança de sexo.

O holandês Thomas Rongen, técnico de Samoa Americana, comentou sobre a atuação da jogadora de uma forma curiosa. Segundo ele, seu time jogou com "uma mulher como zagueiro". Além disso, fez questão de ressaltar a importância do assunto ser tratado como normalidade por todos, o que poderia ser diferente em outros paises.

"Na verdade, tivemos uma mulher atuando como zagueiro central. Você consegue imaginar isso na Inglaterra ou na Espanha?" comentou

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Samoa Americana voltará a campo nesta quinta-feira, agora para enfrentar Ilhas Cook, a partir de 22h (de Brasilía).

Transexual mais alta do mundo quer disputar os Jogos Olímpicos do Rio

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Antes da redefinição sexual, Lindsey Walker era promessa da equipe masculina de basquete da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.
 




Até os 21 anos, com 2,13m, ela era a estrela da equipe de basquete da Universidade de Michigan. Hoje, aos 26, a transexual é legalmente reconhecida como mulher há dois anos e, garante, não largou o esporte. Lindsey Walker, a transexual mais alto do mundo faz planos ousados: além da cirurgia de readequação sexual, no final deste ano, quer disputar os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, com a seleção de basquete feminino dos Estados Unidos.

Em entrevista ao jornal inglês “Daily Mail”, Lindsey contou que chegou a largar o time universitário enquanto passava pelos tratamento hormonal, mas garantiu que pretende voltar ao esporte e brigar por uma vaga na seleção feminina de basquete dos EUA. O objetivo maior é disputar os Jogos Olímpicos de 2016. Se conseguir o feito, Lindsey será a primeira transexual a participar de uma edição dos Jogos.

"Nunca quis parar de jogar basquete. Na verdade, eu só odiava estar me escondendo atrás do esporte e do estilo de vida de um atleta. Isso estava acabando comigo".

Antes do tratamento hormonal, a transexual era um dos mais populares alunos de sua turma na universidade, e era visto como promessa da equipe de Michigan. Mas apesar do sucesso, sentia que algo não estava certo.

"Um dia, eu surtei. Parei de jogar basquete, de treinar e de fazer academia no meio da temporada. Aos 21, cheguei ao fundo do posso. Passei a ter problemas emocionais e comecei a beber. Um dia, percebi o que deveria fazer. Comecei a vestir roupas de mulher e mais tarde a tomar hormônios femininos" revela.

Atualmente, Lindsey está sem clube. O primeiro passo antes do retorno às quadras serão as intervenções cirúrgicas e estéticas para que seu corpo fique mais feminino.

"Sei de outras pessoas que são como eu era, mas é difícil para gente muito alta se passar por mulher. Quero que essas garotas me vejam: tenho 2,13 m e não tenho medo de ser quem eu sou".