domingo, 18 de março de 2012

OMS: Directrizes para Apoio a Homossexuais e Transexuais

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Na terça-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu “as primeiras directrizes globais de saúde pública” dirigidas a transexuais e a homens com relações homossexuais (MSM). As 21 recomendações da OMS foram desenvolvidas para ajudar os prestadores de cuidados de saúde e legisladores a ultrapassarem o problema da discriminação contra a homossexualidade e a conseguirem fornecer tratamentos, aconselhamento e testes de detecção às comunidades LGBT
“Esta é a primeira vez que a OMS, como agência pertencente à ONU e contando com várias parcerias, consegue avançar com este projecto” afirma o Dr. Gottfried Hirnschall, director do departamento de VIH/SIDA na OMS. “É um tema sensível mas as directrizes vão directo ao assunto e eram vitais para a gestão da epidemia.”
O relatório divulga a criminalização da actividade homossexual em mais de 75 países. E falta reconhecimento legal da situação dos transexuais na maioria dos países.
Nos países ocidentais em particular, as infecções por VIH em MSM e transexuais estão a regressar. A probabilidade de serem seropositivos é 20 vezes superior nos homossexuais masculinos do que nos heterossexuais e estas taxas são ainda mais elevadas no México, Tailândia e Zâmbia. Dependendo do país, as taxas de infecção por VIH em transexuais variam entre os oito e os 68 por cento.
De acordo com George Ayala, director-executivo do Global Forum on MSM and HIV sediado em São Francisco, “é difícil responder até mesmo com a melhor das intervenções à disposição quando as pessoas correm o risco de violência, ridicularização ou outras formas de humilhação no momento em que recorrem aos serviços de apoio.”
Para aceder ao relatório complete visite www.who.int/hiv/pub/guidelines/msm_guidelines2011/en/index.html.
Tradução / Edição: Catarina Pinheiro/AidsPortugal

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